Finanças comportamentais: 7 armadilhas psicológicas ao investir
Imagine o seguinte: você fez todo o esforço para entender sobre investimentos, estudou conceitos básicos sobre renda fixa, renda variável, diversificação. E, de repente, percebe que suas decisões ainda parecem influenciadas por fatores que fogem aos números. Sente ansiedade, toma decisões precipitadas, ou, pior, procrastina mesmo sabendo o que deveria fazer. Isso parece contraditório, não?
Bem-vindo ao campo das finanças comportamentais. Um campo que tenta explicar por que, apesar de querermos agir racionalmente, quase sempre esbarramos em pegadinhas do nosso próprio cérebro.
Investir não é só uma questão de matemática. É também sobre emoções e hábitos.
Neste artigo, você vai conhecer 7 armadilhas psicológicas comuns e vai entender como a Thrive Academy pode ajudar você a lidar melhor com elas. A intenção aqui não é só apontar o problema, mas trazer provocações – e algumas sugestões práticas.
Por que as armadilhas psicológicas são tão comuns nos investimentos?
Antes de falar das armadilhas, vale entender por que nosso cérebro sabota nossas decisões financeiras. É simples: nosso cérebro é prático, economiza energia. E cria atalhos – os chamados vieses cognitivos. Só que esse jeito de tomar decisões rápidas, nem sempre funciona para dinheiro e investimentos.
As emoções, memórias de situações anteriores, o medo de perder... Tudo isso pesa no momento de decidir onde investir. E mesmo pessoas experientes caem nessas ciladas.
1. Viés de confirmação
Você já percebeu que, quando acredita muito numa ideia, procura só aquilo que reforça seu ponto? Isso acontece bastante com quem investe. Por exemplo: se você acredita que determinada ação vai subir, vai buscar notícias, relatórios, opiniões que apoiem sua tese – mesmo ignorando sinais contrários.
Esse costume pode fazer o investidor insistir em uma escolha ruim, simplesmente por não querer ver o outro lado. O resultado? Perdas que poderiam ser evitadas. O viés de confirmação é, provavelmente, uma das armadilhas mais traiçoeiras.
E, veja, não é só nos iniciantes. Profissionais caem nisso o tempo todo. Por isso, na Thrive Academy, a gente sempre enfatiza o exercício do contraditório: desafiar ideias, buscar opiniões diferentes, criar um ambiente que questione em vez de só reforçar confortos.
Procure sempre quem pensa diferente de você. Essa é uma chave para decisões melhores.
2. Efeito manada
Sabe aquele movimento em que, porque todo mundo está comprando, você sente vontade de comprar também? Ou quando vê todos vendendo e começa a se desesperar, mesmo tendo investido com base em fundamentos? É o efeito manada em ação.

O impacto disso pode ser devastador. Quantas vezes você já ouviu histórias de pessoas que entraram na “onda” de um ativo só porque todos estavam atrás daquela oportunidade, sem saber direito do que se tratava? Geralmente, movimentos assim terminam em perda financeira para quem entra quando já está tarde.
O aprendizado? Acompanhar indicadores, sim, mas tomar decisões com base em informações sólidas. Na Thrive Academy, reforçamos que o autoconhecimento e o questionamento são fundamentais para resistir ao efeito manada.
3. Aversão à perda
Esse talvez seja um dos sentimentos mais primitivos: perder dói mais do que ganhar traz prazer. Você sente uma tristeza muito maior por perder cinquenta reais do que sentiria alegria por ganhar o mesmo valor. É o que os estudiosos chamam de aversão à perda.
Ao investir, esse sentimento pode fazer você vender uma ação ou um fundo diante do primeiro sinal de queda, na tentativa de “cortar a perda”. Às vezes, isso impede que você espere a recuperação. Outras, faz você insistir em manter investimentos ruins, só para não realizar a perda.
Na Thrive Academy, desenvolvemos métodos, nos cursos e workshops, para ajudar você a enxergar com mais clareza o longo prazo e separar emoção de decisão. Não é fácil, mas dá para melhorar.
Perder parte do caminho. Insistir demais nele pode ser pior.
4. Excesso de confiança
Estudou bastante, acertou alguns investimentos, então começa a acreditar que entendeu tudo? É o excesso de confiança aparecendo. Esse viés engana pessoas que tiveram sucessos recentes (ou sorte) e faz com que pensem que sempre tomarão as melhores decisões.
Investidores superconfiantes costumam:
- Assumir riscos maiores sem avaliar o cenário com tanto cuidado
- Ignorar novas informações que contrariem suas crenças
- Deixar de diversificar os investimentos, apostando exageradamente em um ativo
Nas nossas aulas da Thrive Academy, estimulamos sempre o pensamento crítico, o estudo contínuo e o reconhecimento dos próprios limites. Nenhum investidor sabe tudo – e admitir isso é um passo, talvez o mais sutil, em direção ao sucesso.
5. Ancoragem
A ancoragem é um truque inconsciente: você parte de um valor inicial e se prende a ele, mesmo que ele não faça mais sentido. Quer um exemplo? Você compra uma ação a R$ 20 e, mesmo se ela cair para R$ 10, insiste que não pode vender por menos de R$ 20, pois aquele preço virou sua referência.

Pode parecer bobo, mas a gente se apega ao primeiro número e custa mudar de ideia. Saber identificar essas armadilhas ajuda você a tomar decisões mais lógicas, mesmo quando envolvem perdas. Por aqui, na Thrive Academy, estimulamos debates sobre ancoragem em nossos cursos para ajudar investidores a perceberem quanto tempo e dinheiro se perde por conta desse viés.
Mudar de referência pode ser desconfortável, mas é libertador.
6. Recency e memória curta
Outro viés que afeta quem investe é o famoso “recency bias”. O que aconteceu por último parece muito mais importante do que o que já passou. Por exemplo: o investidor vê uma alta nas ações de tecnologia nas últimas semanas e acredita que o padrão vai se repetir por muitos meses – ignorando ciclos passados, regras do mercado ou fundamentos.
A memória curta nos leva a dar importância exagerada a eventos recentes, esquecendo crises, bolhas ou recuperações anteriores. Isso pode criar expectativas irreais e decisões precipitadas.
Claro que é difícil lembrar de tudo o tempo todo. Mas, na Thrive Academy, nossos cursos e conteúdos trazem análises históricas e métodos para olhar para além do momento presente. E, sinceramente, investir pensando só no agora é convite para surpresas pouco agradáveis.
7. Procrastinação financeira
Sim, procrastinar faz parte do jogo. E, talvez, essa seja a armadilha psicológica mais silenciosa: você até sabe o que deve fazer, mas sempre adia. Adia a escolha dos investimentos, adia a análise do portfólio, adia o planejamento financeiro.
Outros cursos e portais do mercado até falam de comportamento financeiro, mas poucos realmente colocam em prática ferramentas para quebrar essa inércia. Aqui, a Thrive Academy se diferencia – nossos workshops e materiais trazem propostas simples e ações práticas para que você tire os planos do papel.

Procrastinar provoca aquele sentimento de culpa ao final do mês – e isso vai minando a confiança ao longo do tempo. Pequenas atitudes já criam o movimento necessário. O começo exige pouco, mas, sem ele, não existe progresso financeiro.
Como evitar essas armadilhas?
Ninguém está imune. Todos caímos em alguns desses erros, vez ou outra. Mas existem maneiras de minimizar o impacto. Vou listar algumas atitudes que podem fazer diferença no seu dia a dia:
- Registre suas decisões: anotar motivos e expectativas ajuda a revisar, depois, se o motivo ainda faz sentido.
- Questione números e notícias: evite tomar decisões só porque “falou na mídia” ou “um amigo indicou”.
- Converse com pessoas que pensam diferente: outras visões ampliam sua percepção e evitam pontos cegos.
- Defina um plano e revise periodicamente: ter clareza dos objetivos ajuda a não ceder ao impulso.
- Busque apoio em fontes confiáveis: opte sempre por quem oferece educação de qualidade e compromisso com sua evolução financeira. É o caso da Thrive Academy, que vai além do conteúdo e se preocupa com seu desenvolvimento na prática.
Thrive Academy e a construção do investidor consciente
Ao contrário de plataformas tradicionais de cursos, que muitas vezes focam só em conteúdos teóricos ou guruzinhos famosos, a Thrive Academy se dedicou a construir uma trilha de aprendizagem voltada para as necessidades reais do investidor brasileiro. Aqui, a preocupação central é com o comportamento, não só com conceitos.
Promovemos espaços de discussão, workshops práticos, materiais produzidos para estimular o autoconhecimento financeiro. Mostramos, sem firulas, como as emoções influenciam decisões – e como lidar com elas. Competidores até oferecem algum conteúdo sobre finanças comportamentais, mas nosso diferencial está na integração entre teoria, prática e acompanhamento das trilhas.
O compromisso é formar pessoas que entendem seus próprios limites e conseguem evoluir passo a passo. Sabemos que ninguém se transforma da noite para o dia, mas a jornada precisa começar. Se você lê até aqui, já deu o primeiro passo.
Reflexão final: reconhecer é o primeiro passo
No brilho do home broker, na tensão de uma queda inesperada, ou na empolgação com um ganho inesperado, está muito mais em jogo do que dinheiro. Reconhecer nossas armadilhas emocionais é o começo de tudo – e, talvez, a atitude mais corajosa.
Investir melhor significa se conhecer melhor.
Se deseja transformar sua vida financeira, convido você a conhecer a Thrive Academy e descobrir um jeito diferente de aprender, questionar e crescer. O próximo passo depende de você. Pronto para viver uma nova relação com seu dinheiro?