Gráfico financeiro com barras e linhas mostrando rentabilidade relativa e absoluta de investimentos no computador

Se você já pensou em investir, certamente já se deparou com termos como “rentabilidade absoluta” e “rentabilidade relativa”. Mas, afinal, o que esses conceitos significam, por que eles aparecem nos relatórios, e como podem influenciar suas escolhas? Pode parecer um pouco complicado à primeira vista, mas entender esses conceitos é como colocar óculos novos para enxergar o seu dinheiro crescendo, ou então percebendo que ele está, discretamente, encolhendo com o tempo.

Na Thrive Academy, tratamos temas como rentabilidade com profundidade, mas sempre de forma prática. O objetivo final não é apenas dominar termos, e sim tomar decisões melhores, aquelas que realmente impactam seu futuro financeiro. Se você já sente aquela dúvida ao ver gráficos e percentuais, e acha que talvez falte um guia confiável, vem comigo: vamos falar sobre como comparar e interpretar retornos de investimentos de um jeito simples e sólido.

Por que rentabilidade importa tanto?

Ganhar dinheiro não é só uma questão de aplicar – é saber o quanto realmente retorna para você.

Rentabilidade, em poucas palavras, é a porcentagem do retorno que seu investimento gera em relação ao valor inicial aplicado. Traduzindo para o cotidiano: se você investiu R$ 1.000 e, ao final de um ano, tem R$ 1.100, sua rentabilidade foi de 10%. Simples, certo? Mas as nuances por trás desse cálculo são enormes: taxas, impostos, inflação e até o “humor” do mercado mexem nesse resultado.

No mundo real, existe uma diferença gritante entre o resultado que parece ótimo no extrato do banco e aquilo que realmente aumenta seu poder de compra. Não basta olhar para um número e sorrir – é preciso entender o que, de fato, ficou para você.

O que é rentabilidade absoluta?

Rentabilidade absoluta é aquela métrica direta, fácil de calcular e entender. Ela mostra, em termos percentuais ou monetários, quanto um investimento cresceu em determinado período. É a famosa “fotografia” do seu ganho (ou prejuízo), sem necessariamente comparar com outros investimentos ou índices de mercado.

  • Cálculo simples: (Valor final – Valor inicial) / Valor inicial x 100
  • Exemplo: Investiu R$ 5.000, resgatou R$ 5.300. Rentabilidade absoluta = 6%

Esse conceito tem pontos positivos, e talvez seja o favorito de quem está começando. Afinal, é rápido comprovar se ganhou ou perdeu dinheiro. Se você tem aplicações no Tesouro Direto, por exemplo, sempre vê esse retorno estampado lá. Só que, se o país teve muita inflação ou se outros investimentos parecidos renderam mais no mesmo período, essa simples “foto” pode ser enganosa.

Calculadora, gráficos e um caderno de anotações mostrando cálculo de investimentos

Onde rentabilidade absoluta funciona bem

  • Investimentos de renda fixa, como CDB, LCI, LCA, Tesouro Selic.
  • Quando se busca saber o retorno nominal do dinheiro, sem se preocupar com a comparação ao mercado ou inflação.
  • Para metas de curto prazo, onde a diferença de benchmarks não é significativa.

Limitações desse olhar “absoluto”

Agora, um pequeno alerta: confiar apenas neste indicador pode mascarar riscos. Por exemplo, suponha que você investiu e obteve 10% em um ano, mas a inflação foi de 9%. Seu ganho real foi só 1% – e talvez isso não seja suficiente para as suas necessidades.

Rentabilidade absoluta mostra o que você ganhou; não mostra se foi o suficiente.

Como taxas, impostos e inflação mexem nos seus resultados

Números, sozinhos, contam apenas parte da história. Bem, talvez “parte” seja pouco! Muitas vezes, a maioria das pessoas – e até alguns bancos – ignora os efeitos das taxas administrativas, impostos e inflação. O resultado? O dinheiro “cresce” no papel, mas perde valor na prática.

  • Taxas e impostos: Cobranças como IOF, IR e tarifas de administração reduzem o lucro efetivo de qualquer aplicação.
  • Inflação: Se, ao longo do tempo, a inflação foi maior ou igual ao seu ganho absoluto, o poder de compra ficou estagnado ou até caiu.

Imagine: um amigo investiu R$ 10.000 e ganhou R$ 800 em um ano. Parece bom! Mas, se pagou R$ 60 de taxa, R$ 60 de imposto e a inflação foi de 7%, o ganho “real” dele ficou quase zero.

Rentabilidade relativa: comparando com o mercado

Se a absoluta mostra o retorno “puro” do investimento, a relativa faz uma comparação. Ela analisa seu desempenho em relação a um índice de referência (benchmark), como CDI, Ibovespa ou Selic. A pergunta aqui é: “O quanto meu investimento foi melhor ou pior que a referência de mercado?”

Esse tipo de análise traz mais contexto para a escolha da aplicação. No mercado financeiro, contextos são tudo – ou quase tudo. Talvez seja até estranho enxergar assim, mas a sensação de ganhar pode ser ilusão quando todo mundo ganhou mais. Ou, às vezes, perder menos do que o resto do mercado já é uma vitória.

Dois gráficos coloridos lado a lado comparando índices de investimentos

Como calcular a rentabilidade relativa

  1. Defina o período de comparação (exemplo: 12 meses).
  2. Escolha o benchmark correto (CDI para renda fixa, Ibovespa para ações, etc).
  3. Subtraia o retorno do benchmark do retorno do seu investimento.

Se seu investimento em um fundo rendeu 12% no ano, mas o CDI subiu 13% no mesmo período, sua rentabilidade relativa foi de -1%. Isso mostra que, embora tenha ganho em termos absolutos, ficou atrás da média do mercado.

Pontos para não esquecer

  • Rentabilidade relativa é mais relevante quanto maior for a oscilação do mercado.
  • Nem todo benchmark é adequado para todas as aplicações. Compare sempre “maçã com maçã”.
  • Essa análise faz diferença para investimentos de longo prazo e renda variável.

Comparando apenas a rentabilidade absoluta, talvez o investidor chegue à conclusão de que está indo bem. Só que, quando ele descobre que seu fundo de ações rendeu 5% em um ano em que o Ibovespa rendeu 8%, entende como deixou dinheiro na mesa.

Só faz sentido comparar resultados com base no mesmo contexto.

Benchmarks: o que são e como escolher

Benchmark é uma referência que serve como “termômetro” do mercado. Pode ser um índice (como o Ibovespa), uma taxa (como o CDI), ou qualquer outro indicador que reflita o retorno médio de determinada classe de ativos.

  • CDI: Usado como referência para investimentos de renda fixa, especialmente no Brasil.
  • Ibovespa: Índice que reflete a média das ações negociadas na Bolsa brasileira, usado para comparar fundos e carteiras de ações.
  • Selic: Taxa básica de juros da economia, usada para aplicações extremamente conservadoras.

Na Thrive Academy, explicamos profundamente sobre benchmarks e os erros mais comuns que as pessoas cometem quando fazem suas comparações. Um deles é usar um índice errado, confundindo, por exemplo, CDI com Ibovespa. Isso pode levar a conclusões precipitadas – e, sinceramente, causar até raiva depois de um tempo.

Quando usar cada tipo de rentabilidade?

A resposta é: depende do seu objetivo, do tipo de investimento e do contexto econômico. Não existe regra rígida – e essa flexibilidade exige atenção.

Quando a absoluta é suficiente?

  • Para saber se um produto de renda fixa “entregou” o prometido, como tesouro Selic, CDB pós-fixado e poupança.
  • Quando o investimento é de curto prazo; mudanças bruscas em benchmarks não costumam impactar tanto.

Quando a relativa é indispensável?

  • Em ativos de renda variável (ações, fundos multimercado, fundos imobiliários).
  • Quando o objetivo é superar o mercado e não apenas obter um ganho “ok”.
  • No planejamento de aposentadoria, que exige que seu capital cresça acima da inflação e dos índices básicos do país.

Por que usar as duas?

O investidor que busca segurança, mas também quer desempenho, deve olhar ambos os lados. A absoluta mostra “quanto entrou no bolso”. A relativa mostra se aquele dinheiro poderia ter sido maior – ou, ao menos, se você está acompanhando o mercado.

Resultados expressivos acontecem quando se olha para o próprio bolso e também para a paisagem ao redor.

Como reunir tudo isso na prática?

Vamos pensar no caminho habitual de uma pessoa que aprende sobre finanças: ela começa entendendo o que é poupança, depois aprende que existem alternativas, logo se depara com CDB, fundos, títulos públicos. A cada passo, a dúvida aumenta: está indo bem? Poderia ser melhor?

Aqui entra a diferença entre decisões conscientes e escolhas feitas “no susto”. Saber unir a análise de rentabilidade absoluta com a relativa é, talvez, um dos pilares daquela independência financeira que tantos desejam – e poucos conseguem.

Homem lendo informações de investimentos em tablet no escritório

Passos para analisar investimentos do jeito certo

  1. Conheça seu perfil de investidor: tolerância ao risco, objetivos e horizonte de tempo.
  2. Escolha produtos que se alinhem ao seu perfil e aos seus valores.
  3. Calcule o retorno absoluto e compare com o que esperava ao investir.
  4. Selecione o benchmark adequado e veja como foi sua performance relativa.
  5. Considere todos os custos e impactos da inflação para descobrir seu ganho real.

E, principalmente, não aceite números de maneira passiva. Se algo parece bom demais para ser verdade, pode ser mesmo. E se parecer pouco, talvez em termos relativos seja até excelente. Duvide, compare, aprenda e vá além dos relatórios “bonitos” que bancos e corretoras oferecem. Lembre-se: educação financeira é uma jornada, não um destino final.

Um olhar crítico sobre o mercado: competidores e a Thrive Academy

Hoje existem várias plataformas, consultores e espaços digitais prometendo resultados, explicações e cursos sobre investimentos. Mas será que entregam esse acompanhamento personalizado, apoiado em exemplos reais e no contexto brasileiro? Em algumas delas, o olhar sobre rentabilidade se perde nos “jargões” ou na repetição de promessas genéricas.

Na Thrive Academy, prezamos pelo ensino profundo, mas acessível. Oferecemos não só explicações, mas também ferramentas práticas, simulações, acompanhamento e contato direto com especialistas. Assim, o aluno pode sair da teoria e ver os resultados na prática, em sua própria rotina.

Não basta saber o conceito, é preciso saber usar.

Enquanto concorrentes muitas vezes focam em fórmulas prontas, na Thrive buscamos formar pessoas que saibam questionar, interpretar e adaptar estratégias para diferentes cenários econômicos. Não entregamos só dados – mostramos o contexto e como cada escolha vai afetar a vida de quem está aprendendo. E fazemos questão de ser esse braço direito na sua construção de independência financeira.

Conclusão: a rentabilidade que importa é a sua

Conseguir juntar informações sobre rentabilidade absoluta e relativa é mais do que um exercício intelectual; é, friamente, o que separa investidores comuns daqueles que realmente acumulam patrimônio.

Se você deseja realmente dominar seus investimentos, recomendo fortemente aprofundar seu conhecimento e buscar acompanhamento personalizado. Na Thrive Academy, nossa missão é garantir que ninguém fique confuso diante de extratos, gráficos e escolhas. Nosso conteúdo é voltado para quem quer transformar dúvidas em decisões mais acertadas.

Quer dar o próximo passo e investir com mais segurança, conhecimento e autonomia? Conheça os cursos, workshops e materiais exclusivos da Thrive Academy. Seu dinheiro merece esse cuidado – e você também.

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Andreq

SOBRE O AUTOR

Andreq

Andreq é um profissional dedicado à divulgação do conhecimento financeiro e entusiasta do tema educação financeira. Atua desenvolvendo conteúdos, cursos e materiais didáticos para quem deseja aprender mais sobre finanças, investimentos e economia. Acredita no poder da educação para transformar a vida das pessoas, tornando a gestão do dinheiro mais acessível, segura e consciente para todos os perfis de estudante.

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