Computador com tela exibindo formulário de imposto de renda e gráficos de criptomoedas ao lado de mesa com caneta e calculadora

Declarar criptoativos no Imposto de Renda deixou de ser um tema restrito aos especialistas em finanças. A Receita Federal apertou o cerco. Agora exige rigor e atenção dos investidores digitais, sejam eles iniciantes ou experientes. Muita gente se pergunta por onde começar, se vale mesmo a pena declarar pequenas quantias e o que fazer para evitar problemas futuros.

Neste artigo da Thrive Academy, vamos explicar como fazer a declaração das suas criptomoedas, mesmo das menores, em 2025. E sem transformar a tarefa em um pesadelo. Antes de mais nada, vale lembrar: quem busca conhecimento e tranquilidade para lidar com o mercado financeiro encontra, aqui, um conteúdo feito pensando em educar e suportar todos os tipos de perfis.

Evite surpresas na malha fina. Informação traz segurança.

Entendendo a obrigação de declarar criptoativos

O simples fato de possuir criptomoedas já cria a obrigação de declarar tais ativos no Imposto de Renda, mesmo que não haja venda ou ganho de capital durante o ano. Inclusive, a Receita Federal considera esses ativos como "bens e direitos", e não dinheiro ou aplicação financeira convencional. Ou seja, precisam ser devidamente informados na ficha de bens da declaração.

Então, pouco importa se você ficou apenas “segurando”, comprou frações pequenas ou movimentou altos valores. O Fisco quer saber. Muitos desconhecem essa regra e acabam correndo riscos desnecessários.

  • Possui criptomoedas no Brasil ou exterior? Deve declarar.
  • Não vendeu, só comprou? Deve declarar.
  • Valor baixo, tipo uns R$ 150? Também deve declarar.

O que muda se você vendeu e obteve lucro é a possibilidade de tributar ganhos de capital (com isenção ou não, conforme o montante), mas o ato de declarar é sempre exigido.

Como a Receita trata criptoativos

De acordo com a Receita Federal, criptoativos são representações digitais de valor negociadas eletronicamente. Não são moeda de curso legal em nenhum país, mas podem ser usadas para pagamentos, investimentos ou transferência de valores.

Todas essas definições podem parecer um pouco distantes da vida real, mas, na prática, o que o investidor precisa entender é: o Brasil já trata a posse e negociação dessas moedas de forma transparente e fiscalizada. Deixar de declarar pode abrir um verdadeiro problema no futuro, que vai desde notificações até autuações e multas.

Passo a passo para declarar criptoativos em 2025

A maior dúvida dos nossos alunos da Thrive Academy é: afinal, como incluir os criptoativos na declaração do IR? O processo não foge muito do que já é feito para outros bens, mas há pontos especiais que merecem atenção extra.

  1. Organize suas informações
  2. Localize a ficha correta no programa do IR
  3. Preencha os dados exigidos
  4. Declare eventuais ganhos de capital
  5. Fique atento ao envio e mantenha comprovantes

1. Organize suas informações

Separe em uma planilha ou bloco de notas:

  • Quantidade de cada moeda (Bitcoin, Ethereum, etc.) que você possui;
  • Valor pago na aquisição de cada ativo (em reais, na época da compra);
  • Data de cada aquisição e eventual venda, se for o caso;
  • Nome e CNPJ da corretora (exchange), caso tenha feito transações através delas;
  • Se detém criptoativos por wallet própria, indique, além da quantidade, a chave pública.

Essa etapa evita erros, falta de informações ou retrabalho na hora de preencher a declaração. Aqui na Thrive Academy, sempre incentivamos nossos alunos a “andar com tudo registrado”. Assim, imprevistos não pegam ninguém de surpresa.

2. Localize a ficha correta

No programa do Imposto de Renda, os criptoativos são declarados na ficha Bens e Direitos.

  • Escolha o grupo 08 – Criptoativos;
  • Selecione o código referente ao tipo de moeda que está declarando, por exemplo:
    • 08.01 – Bitcoin (BTC);
    • 08.02 – Outras moedas digitais (Ethereum, Litecoin, etc.);
    • 08.03 – Stablecoins, e assim por diante.
Tela do programa do Imposto de Renda mostrando ficha de bens e criptoativos

Não sabe o tipo da sua moeda? Consulte no extrato da corretora ou, em caso de dúvidas, busque orientação – inclusive em fóruns da Thrive Academy, onde a comunidade compartilha informações confiáveis.

3. Preencha as informações pedidas

Depois de escolher a opção correta, informe:

  • Descrição detalhada (quantidade, tipo de moeda, exchange utilizada, endereço da wallet, se aplicável);
  • Valor de aquisição em reais (não utilize a cotação do fim do ano para atualizar o valor, mantenha sempre a de compra);
  • Situação em 31/12/2023 e 31/12/2024 (o valor do ativo na última data de cada ano);
  • País de localização do bem (geralmente Brasil, salvo se for depositado fora do país).
Só escreva o que pode ser comprovado.

Detalhar ajuda, mas inventar não. O Fisco checa dados cruzando informações. Cuidado com valores arredondados demais, ou que variam muito sem justificativa.

4. Ganho de capital com venda de criptoativos

Se você vendeu criptoativos no ano por um total superior a R$ 35 mil em um único mês, e teve lucro, está sujeito à tributação sobre ganhos de capital. A alíquota varia conforme o ganho, começando em 15%:

  • 15% para ganhos até R$ 5 milhões;
  • 17,5% para ganhos de R$ 5 milhões a R$ 10 milhões;
  • 20% para ganhos de R$ 10 milhões a R$ 30 milhões;
  • 22,5% acima disso.

O detalhe é que a Receita não espera o ajuste no ano seguinte. O imposto deve ser pago até o último dia útil do mês seguinte ao da venda, usando o GCAP (Programa de Apuração de Ganhos de Capital).

E sim, mesmo que você não tenha recebido o valor em reais, mas apenas trocado uma moeda por outra, pode ter gerado ganho – esse talvez seja um dos detalhes que mais geram dúvidas. Ação indireta também pode ser tributada.

Cuidados com informes e documentos

Além de lançar os dados, é importante manter a documentação comprobatória de todas as operações. Guarde:

  • Notas de corretoras (extratos, notas de negociação, recibos);
  • Comprovantes de transferências bancárias;
  • Prints de carteiras digitais e transações peer-to-peer;
  • Recibos de exchanges internacionais, se houver.
Mesa com documentos, prints e dispositivos digitais relacionados a criptoativos

Esses registros servirão caso a Receita peça esclarecimentos no futuro. Perder documentos não é motivo para deixar de declarar. Se não os reencontrar, relate o fato com máxima honestidade. Isso pode evitar problemas piores depois.

Como declarar criptoativos adquiridos no exterior?

Muitos brasileiros investem em exchanges internacionais. Nessas situações, os passos mudam pouco. O segredo está em calcular corretamente o valor em reais na data da compra – convertendo pela cotação oficial do dólar divulgada pelo Banco Central.

  • Informe a moeda adquirida;
  • Especifique o país onde está depositada (informar, por exemplo, EUA, Suíça, ou outro);
  • Guarde comprovantes de remessas e extratos dessas exchanges.

Lembre: ganhar em dólar não significa não pagar IR. Toda movimentação de bens fora do Brasil está sujeita à regra da Receita, que, inclusive, costuma monitorar remessas e retiradas do exterior com muito rigor.

O que NÃO fazer na declaração de criptoativos

  • Nunca declare criptoativos de terceiros como seus.
  • Não omita moedas esperando que “ninguém vai saber”.
  • Evite arredondar valores sem critério.
  • Jamais declare como uma moeda diferente da que detém.

Parecem situações pouco comuns, mas, pela experiência da Thrive Academy, muita gente acaba cometendo esses deslizes por falta de orientação adequada ou por achar que é “tudo igual”.

Errar por falta de atenção pode sair caro.

Tire suas dúvidas: perguntas frequentes sobre criptoativos no IR

Respondendo a dúvidas reais dos alunos e da comunidade Thrive Academy, selecionamos algumas perguntas que costumam aparecer todo ano nesse período:

Preciso declarar mesmo que só comprei e nunca vendi?

Sim. Só a posse já obriga a declarar na ficha de Bens e Direitos.

Vendi por menos de R$ 35 mil no mês. Tenho imposto a pagar?

Não, está isento. Ainda assim, o valor deve ser informado na declaração anual.

Troquei Bitcoin por Ethereum sem converter para reais. E agora?

Dependendo do valor envolvido e do ganho apurado, pode haver tributação. Sempre calcule e informe, se for o caso.

Comprei criptomoeda fora do Brasil, mas deixei em corretora internacional. Como faço?

Converta o valor para reais na data da aquisição, registre a exchange e a localização do ativo.

E stablecoins, preciso detalhar uma a uma?

Sim, use o código específico referente a cada stablecoin e detalhe o tipo (por exemplo, USDT, USDC, etc.), inclusive valor, data, origem e local de custódia.

O que acontece se eu não declarar?

Além do risco de cair na malha fina, você pode ser autuado, pagar multas e, em casos extremos, responder por sonegação fiscal. O fisco está cada vez mais atento. Não vale a pena arriscar.

Atualizações e novidades para 2025

A Receita Federal costuma trazer novidades todos os anos. Em 2025, espera-se mais exigência no detalhamento de operações com criptoativos.

  • Trocas entre moedas (exemplo: BTC por ETH) podem ser detalhadas com mais clareza;
  • Mais exchanges nacionais e internacionais devem informar operações automaticamente à Receita Federal, facilitando o cruzamento de dados;
  • Novos códigos possíveis para stablecoins e tokens de finanças descentralizadas (DeFi);
  • Sinais de que a Receita pode exigir o endereço público de wallets com maior frequência.

A Thrive Academy acompanha de perto todas as atualizações e prepara conteúdos atualizados em cursos, workshops e artigos. O objetivo é garantir que nossos leitores e alunos estejam sempre um passo à frente do fisco, com clareza e confiança. Basta um descuido e muita gente corre o risco de perder dinheiro ou ficar em situação irregular. Estar interessado já é o primeiro passo para evitar dores de cabeça.

Dicas para uma declaração sem medo

Pessoa concentrada preenchendo declaração de criptoativos
  • Use planilhas desde agora: registre cada movimentação, por menor que seja. Seu “eu do futuro” agradece.
  • Consulte fontes confiáveis: cursos, vídeos e materiais educativos da Thrive Academy são outro diferencial. Eles simplificam o jargão, dão exemplos reais e mostram que não é preciso ser especialista.
  • Fuja de atalhos: promessas de “não pagar imposto” raramente levam a bons resultados.
  • Busque ajuda se necessário: dúvidas não esclarecidas são caminho para erros bobos. Nossa comunidade valoriza esse cuidado. Outras empresas até oferecem conteúdo, mas frequentemente faltam clareza ou exemplos práticos. Só quem participa da Thrive Academy tem acesso a uma rede de apoio verdadeira, com experiências de usuários reais.

O diferencial Thrive Academy

A Thrive Academy não apenas acompanha as normas da Receita, mas traduz tudo isso para o cotidiano das pessoas. Aqui, o conteúdo é sistematizado para quem vai fazer a própria declaração, para quem orienta familiares e até para profissionais que estão começando a entender os meandros do universo dos criptoativos.

Outros players do mercado até oferecem consultorias, mas costumam priorizar investidores de alta renda, cobrando caro por serviços que, por vezes, não agregam tanto para quem está começando. Já na Thrive Academy, o foco é democratizar o acesso: nossas soluções são simples, inteligentes e didáticas. Cada curso, workshop e vídeo é testado e adequado às dúvidas de quem realmente quer aprender de verdade.

Ao escolher aprender e se informar conosco, você não só evita armadilhas fiscais. Vai além: constrói um repertório sólido para tomar decisões financeiras melhores, inclusive em outros temas que impactam o seu bolso e a sua vida.

Conhecimento é liberdade para investir com segurança.

Declarar criptoativos no Imposto de Renda está longe de ser impossível, e nós ajudamos você a entender o processo passo a passo. Ficou com dúvidas? Quer se aprofundar mais ou conhecer todas as vantagens de aprender com quem realmente entende do assunto?

Conheça a Thrive Academy, aproxime-se da educação financeira de qualidade e prepare-se para fazer sua declaração com muito mais tranquilidade!

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Andreq

SOBRE O AUTOR

Andreq

Andreq é um profissional dedicado à divulgação do conhecimento financeiro e entusiasta do tema educação financeira. Atua desenvolvendo conteúdos, cursos e materiais didáticos para quem deseja aprender mais sobre finanças, investimentos e economia. Acredita no poder da educação para transformar a vida das pessoas, tornando a gestão do dinheiro mais acessível, segura e consciente para todos os perfis de estudante.

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